Relação de confiança entre cooperado e colaborador da cooperativa foi o grande diferencial para que o resultado fosse tão positivo

O engenheiro agrônomo Vanderlei Francisco Junior, da Coplacana, conquistou o 3º lugar no concurso de Máxima Produtividade de Soja no Estado de São Paulo, com o montante de 99,87 sc/hano sítio Três Irmãos do cooperado José João Morette. A relação de confiança entre o cooperado e do colaborador da cooperativa foi o grande diferencial para que o resultado fosse tão positivo.. “O cooperado seguiu todas as recomendações desde a escolha dos produtos até o processo da colheita. Foi um trabalho feito a quatro mãos para atingir o melhor resultado”, explica. 

O Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) foi criado em 2008 com intuito de ajudar os sojicultores a conseguirem ultrapassar as médias nacionais de produtividade bem como atingir recordes de produção. Isso foi alcançado, principalmente, pelo Desafio Nacional de Máxima Produtividade, que reconhece, anualmente, os produtores rurais e consultores técnicos de soja mais produtivos do País. 

O cooperado começou a plantar soja na reforma da cana, há três anos, e tem aproveitado a rotação de cultura. A cana-de-açúcar continua sendo a sua principal lavoura e a soja, aos poucos, tem conquistado espaço pelos resultados que tem obtido. 

O cooperado Morette iniciou o seu plantio de soja com o apoio da Coplacana e a cooperativa é responsável pelo manejo. Ele reforça que a atuação do engenheiro agrônomo da é importantíssima. “Eu tenho um excelente atendimento por parte do engenheiro Vanderlei Junior. Sempre conversamos muito e decidimos em conjunto quais serão os produtos utilizados na lavoura”, afirma. 

O colaborador da cooperativa foi responsável por recomendar a linha de soja e os defensivos para o cooperado. A escolha pelos produtos da Timac aconteceu de forma conjunta tendo em vista que a Coplacana atua em parceria com o cooperado para apresentar as melhores soluções..  

“Alcançar a máxima produtividade é o objetivo de todo produtor rural e a evolução dos produtos associado ao acompanhamento desde o início tem auxiliado para atingir os melhores resultados”, reforça a supervisora de Desenvolvimento de Mercado da Timac, Ludiana Canton. Segundo ela, é de conhecimento dos produtores que, para alcançar altas produtividades o básico deve ser bem feito e, aliado com fertilizantes que atuam desde a nutrição até a fisiologia da planta, o resultado surpreende. “Nos último anos, algumas tecnologias levaram ao pódio produtores das mais diversas regiões do Brasil, e se consolidaram no manejo daqueles que buscam superar seus próprios recordes, tendo em vista altas produtividades e, principalmente, lucratividade”, completa.

O cooperado Moretti gostou do resultado e sabe que ser avaliado é um privilégio. “Fiquei muito feliz com a conquista que obtive com a produção de 99,87 sacas/ha, creio que vários produtos já tiveram um resultado parecidos com esse em nossas regiões, mas tive a oportunidade de ser avaliado por um órgão competente e neutro para registrar essa excelente produção conquistando o 3º lugar no Estado de São Paulo”, comemora.

O intuito da premiação é fazer com que produtores e consultores utilizem as suas áreas de cultivo como um espaço de pesquisa para colocar em prática novas formas de produção, utilizando tecnologias inovadoras para garantir o máximo potencial daquela área. Ou seja, produzir mais sem precisar abrir novas áreas de cultivo, estimulando, assim, uma produção sustentável. E tudo isso sempre com acompanhamento, avaliação e auditagem de técnicos do CESB. Morette reforça a importância da auditoria. “Em relação ao concurso do Cesb, posso afirmar que todos os produtores que almejam produtividade deveriam participar por ser um órgão competente e sério, que faz realmente avaliação desde a colheita até o secador, ou seja, peso de balança”, diz.

São 12 anos com a Coplacana

A história profissional do engenheiro agrônomo foi construída a partir da primeira oportunidade de emprego oferecida pela cooperativa. Ele, que possuía na época a formação em técnico em agrícola, começou trabalhando no balcão de atendimento. 

Há seis anos, teve a oportunidade de atuar no campo e a partir dessa vivência iniciou a faculdade de agronomia no período da noite e hoje é engenheiro agrônomo.

Quando questionado sobre a sua trajetória,ele reforça que a cooperativa confiou nele e o seu papel era retribuir. “Passei por vários setores até chegar no campo. Eles me deram um voto de confiança e eu fui atrás para conquistar o meu espaço. Eu sou cria da Coplacana”, finaliza.