Conheça as histórias das gerentes que atuam para fortalecer o nome da COPLACANA

A cada dia as mulheres vêm quebrando paradigmas e mostrando a sua força no agronegócio brasileiro

Com o objetivo de reforçar a atuação do público feminino e voltar os olhos para a importância do trabalho que as mulheres exercem dentro da cooperativa, no mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, a edição da revista COPLACANA traz um material especial, com a trajetória de nossas gerentes. Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação feminina na administração do agro é de 19%.

Diante deste cenário e valorizando o perfil feminino, a COPLACANA tem dado oportunidade para as mulheres se desenvolverem dentro da cooperativa. As filiais de Araraquara, Rio Claro, Iracemápolis, Catanduva e a própria matriz, em Piracicaba, tem mulheres em suas gestões. Para conhecer e se inspirar, veja a seguir a história de cada uma delas.

A gerente de processos e projetos de controles internos tem 49 anos e está na COPLACANA há 27. Vem de uma família de produtores rurais em Piracicaba e a sua primeira experiência com agro foi na cooperativa.

Por trabalhar dentro da diretoria administrativa e financeira, Ivana não lida diretamente com o produtor rural, mas reconhece as dificuldades que as mulheres enfrentam ao adentrar o agronegócio e a importância de dar espaço para que elas mostrem o seu trabalho e conquistem cada vez mais cargos de chefia.

“As mulheres estão fazendo por merecer, estão fazendo todo trabalho, um trabalho que está dando resultado, então acho que a emancipação das mulheres no agro é cada vez mais latente, mais visível”, disse Ivana.

A gerente da filial de Araraquara tem 36 anos e, assim como Ivana, também vem de uma família de produtores rurais. “Nasci no agro, minha família é toda de produtor rural, meu pai, meus avós, então desde novinha eu já estou inserida no meio”, relatou Maristela.

Formada em zootecnia e engenharia agronômica, começou a sua trajetória profissional como produtora rural por conta própria. Em 2015, entrou para uma cooperativa e ficou lá por quase 7 anos, onde iniciou sua carreira como gestora.

“Comecei na área de vendas, vendas internas, depois fui para engenheiro agrônomo interno, para depois passar para gestora”. Maristela contou que demorou 10 anos em toda sua carreira para alcançar o cargo de gestão.

Após essa experiência, ela entrou para COPLACANA, já como gestora. “Eu me apaixonei rápido pela COPLACANA. É uma empresa muito aberta, muito família, então eu me adaptei muito bem, mas eu posso falar na minha carreira em si, não foi fácil”.

A profissional falou sobre as dificuldades de ser mulher no agronegócio e reconheceu as conquistas até agora. “A gente tem sempre que ser melhor, estar sempre demonstrando saber mais. Hoje eu já não sinto tanto, já consigo trabalhar mais tranquilamente, já estou inserida em um mercado onde já tenho conhecimento, então o mercado te vê com mais credibilidade”.

Maristela gere uma equipe de 13 pessoas, sendo 10 homens e três mulheres. “Apesar deste número, o cenário já vem mudando. Antes eu ia em reuniões e era só eu, hoje a gente já vê muitas mulheres no campo, em multinacionais, isso é muito legal. Eu acho que é um mercado que vai crescer bastante, a mulherada está vindo com sangue nos olhos, com vontade de mostrar que é melhor”, contou.

A gerente da filial de Catanduva tem 34 anos e ao contrário de Ivana e Maristela, não vem de uma família de produtor rural. “Eu sempre pensei em agronomia. O meu pai não é agrônomo, não é produtor, mas ele esteve nesse meio do agro porque ele tem uma oficina, então eu sempre estive em sítio e sempre admirei muito o pessoal do campo, o pessoal do agronegócio, o perfil, o engajamento, aquela coisa de estar no campo, de estar junto da natureza”.

Amanda começou a sua carreira na sua cidade natal, em Catanduva, mas já rodou o Brasil para conseguir chegar onde está. A primeira vaga efetiva que conseguiu foi em Goiás, como assistente técnico em uma outra cooperativa.

“Rodava muito, chegava a rodar 8 mil km por mês, porque lá atendia usinas e produtores. Uma usina era muito longe da outra, coisa de 50 km, passava por estrada de terra. Foi um desafio para mim desde o primeiro momento e me acostumei muito com isso. Quando vem uma oportunidade muito fácil não me brilha os olhos”, contou.

Ela ficou quase 2 anos nessa função em Goiás. Após isso, em 2013, apareceu uma vaga em Jaú – SP, para trabalhar como representante comercial. Aceitou a proposta e foi a partir daí que surgiu o contato com a COPLACANA. “Nisso eu encontrei parceiros muito fortes, sendo a COPLACANA o principal. Foram 5 anos e meio com contato bem próximo com a cooperativa”.

Em 2018, Amanda finalmente entrou para a COPLACANA. Seu primeiro cargo foi como agrônoma de campo na filial de São José do Rio Preto. Depois que a unidade de Catanduva foi aberta, com a sua ajuda por conta dos contatos que tinha na cidade, ela se tornou gerente, isso após 9 anos de carreira.

“O que eu vejo hoje, sobre o que as empresas pensam de mulher no agronegócio é que elas realmente enxergam o nosso dinamismo, a nossa visão de muito cuidado e sensibilidade na hora de conseguir resolver um problema”.

Amanda gerencia uma equipe de 6 pessoas em Catanduva, sendo 5 homens e 1 mulher.

Ela finaliza a entrevista com uma novidade: está grávida! E elogia a postura da COPLACANA diante dessa situação. “Eu me senti muito acolhida. Não me senti que me fragilizou em fazer parte do time, dos resultados, eu me sinto parte do mesmo jeito”.

Gerente das filiais de Rio Claro e Iracemápolis aos 33 anos apenas, Fernanda também não tem família produtora.
“Eu sou de Santo André, no ABC paulista, então não tem nada agro, é bem urbano. Meu pai é químico, minha mãe era esteticista. Tenho um irmão mais velho que é engenheiro mecânico. Eu comecei a ter um pouco mais de contato no agro pelos meus avós, por ter chácara. Eu caí ali pela oportunidade ampla que o agro oferece”, explicou.

A COPLACANA foi o berço de Fernanda no agronegócio, onde sua experiência profissional foi consolidada. “Eu fiquei na COPLACANA de Dourados-MS de 2013 até 2016. Em 2016, em maio, eu fui transferida para Piracicaba, como CTV, onde eu atuei até setembro de 2018, quando eu assumi Rio Claro e em janeiro de 2019, eu assumi Iracemápolis também”.

Ela contou sobre sua trajetória e como a COPLACANA abriu as portas para sua carreira. “Foi minha vontade de crescer, de fazer coisas novas, coisas desafiadoras, porque eu sou muito assim. Se eu não estou motivada, eu não consigo estar bem comigo mesma, eu preciso ter desafios. E essa vontade foi muito exposta para COPLACANA, para diretoria, para gerência e eles entenderam que era o momento de me dar oportunidade como gerente de unidade, e fluiu”, iniciou.

“Estamos aqui até hoje, enfrentando vários desafios nos últimos tempos, com duas filiais. São duas filiais pequenas atualmente na COPLACANA, mas duas filiais bastante antigas e significativas, são uma das primeiras, então tem cooperados e público muito fiéis”, acrescentou.

O caminho da mulher no agronegócio brasileiro ainda é um desafio, mas a cada dia, as mulheres têm conseguido espaço para mostrar que capacidade não tem nada a ver com gênero e a COPLACANA valoriza a força e competência de cada uma de suas gestoras.